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Revista Gênero na Amazônia lança a 21a Edição

  • Publicado: Segunda, 08 de Agosto de 2022, 15h15
  • Última atualização em Segunda, 08 de Agosto de 2022, 15h33

Já está disponível o 21ª volume  da Revista Gênero na Amazônia referente ao período de janeiro a junho de 2022. Veja abaixo a apresentação desta edição da Revista feita por suas editoras

Apresentação

 ReSisTir é o nosso nome

A Revista Gênero na Amazônia em sua dinamicidade atualiza as normas de publicação no periódico. Recomendamos que visitem o site para conhecê-las, e observar que elas estão em sintonia com as diretrizes das revistas brasileiras. A grande contribuição da adoção das atualizações está na facilidade para indexação dos textos publicados. Por sua vez, a adoção do ORCID permite a localização internacional da autoria.

Neste volume, algumas questões são fios condutores: 1) a presença das mulheres no âmbito da participação e representação política brasileira, um assunto indispensável às práticas democráticas inclusivas que produzem projetos e ações coletivas a todos os segmentos populacionais, especialmente aos vulneráveis econômica e socialmente; 2) a teoria, o debate e a exposição sobre rupturas com as formas de colonização cultural e econômica que, ainda, são impostas às mulheres; 3) o olhar sobre o patriarcado, os corpos femininos, a sexualidade e a educação infantil tornando-se eixos de questionamentos nos desvendamentos em pesquisa exploratória, pesquisa bibliográfica e epistemologias feministas favorecendo análise de processos de “defloramento” e “rapto” ocorridos em tempos pretéritos numa cidade paraense; 4) análise da literatura sobre a mulher negra; 5) história, memória e relatos de experiência de danças do  carimbó e da capoeira.

Os textos repercutem resistências, lutas e mobilizações coletivas para recuperação e manutenção da liberdade, entendida como autonomia e princípio ao guiar a vida que circula, o corpo e os gêneros.  Quanto à forma há pesquisas envolvendo a metodologia da análise documental; revisão de literatura; pesquisa empírica; e relatos de experiência. No campo da Terapia Ocupacional houve contribuição significativa assim como discussão sobre violência doméstica com o foco nas vítimas indiretas do feminicídio.

E na categoria entrevistas temos o relato da Dra. Ana Cristina Álvares Guzzo, médica, importante personalidade que atua na área da saúde materno-infantil.

Em todos esses estudos e depoimentos notam-se o esforço em produzir conhecimentos sobre as formas de resistência, as lutas, as ousadias e as conquistas de espaços para as mulheres sejam amazônidas, brasileiras e latino-americanas.

ReSisTir é o nosso nome!

Belém (PA), 28 de julho de 2022

Luzia Álvares, Adelma Pimentel, Ana Carolina Branco

 

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